CRÔNICA DE GUTO DE PAULA: COISAS QUE MUDAM E COISAS QUE PERMANECEM.
Pouco a pouco o centro da cidade está tomando um aspecto diferente. As obras de recuperação de nossas principais ruas estão recebendo um tratamento diferenciado. A pintura de faixas e da sinalização horizontal tem proporcionado um aspecto bem positivo ante o descaso proporcionado por administrações passadas.
Muita coisa ainda precisa ser feita por bairros que foram totalmente esquecidos cujas ruas e acesso é ainda muito difícil. Todavia a promessa de que em breve essas obras irão acontecer começa a trazer ou refazer a esperança de que tantos anos de esquecimento poderão agora ser recompensados.
Os reflexos da sinalização horizontal estão ordenando o transito no centro da cidade, mas também estão ajudando a perceber que existe uma nova ordem de comportamento e todos os que não estão obedecendo a essa sinalização estão passíveis de receberem inesperadas multas. È preciso observar que quando se estabelece uma faixa dupla ao longo das ruas não é mais possível estacionar ao contrario do sentido estabelecido. Não se pode mais parar em fila dupla coisa muito comum quando as ruas estavam esburacadas e sem qualquer tipo de sinalização. Muito menos estacionar na diagonal e interromper o fluxo de transito.
Os condutores de veículos devem adaptar-se a nova ordem de comportamento que está sendo estabelecida pois ela está prevista no código de transito e foi esquecida pela falta de sinalização e pelo abandono da pavimentação imposta por gestões passadas.
Agora é pensar que essas inovações devem acontecer também na recuperação física das escolas, estejam elas no centro da cidade ou na zona rural. Pensar no transporte escolar seguro e regular, no oferecimento da merenda escolar com regularidade e consistência.
Pensar no atendimento dos postos de saúde e em uma marcação de consultas que não seja seletiva como costuma acontecer. E enfim estabelecer que as mudanças precisam acontecer não apenas na aparência e da superficialidade mas precisam se tornarem ações seguras que estabeleçam mudanças relevantes nos setores considerados primordiais.
É fato que isso não aconteceu como deveria acontecer em outros mandatos, mas enfim dessa vez o povo acreditou em uma mudança e ela precisa acontecer em todas as questões que exigem maior atenção e melhor desempenho.
O braço administrativo deve se estender não penas pela recuperação das ruas, mas por todas as situações que surgirem. Por exemplo, essa questão tão impopular que é o aumento de tarifas dos coletivos. Se faz um estudo necessário e transparentes das planilhas de custos da empresa que presta serviços de transportes coletivos. Fazer uma analise realista onde esteja considerado as questão das distancias e das condições de transporte que sejam comparadas com outras cidades onde o transporte é ainda um fator de grande complexidade.
Examinar também a questão de quando esse serviço foi licitado, que condições foram estabelecidas para que o trabalho fosse oferecido. Quais os compromissos da empresa que presta serviços devem acontecer. Pois sem esse estudo não é possível aceitar que o aumento de tarifas tenha acontecido e passado com tanta facilidade pela prefeitura, pela câmara de vereadores de forma tão rápida e surpreendente.
O compromisso dos vereadores não será de se render as vontades do gestor público, mas sim de defender os interesses da população. Coisa que sinceramente não está acontecendo. A Câmara atual pelo comportamento da maioria dos seus legisladores está se colocando como um departamento ou secretaria da prefeitura e não como o órgão fiscalizador de seus atos. É sendo assim nada aconteceu de mudança nessa casa legislativa que historicamente tem se rendido aos interesses do poder estabelecido.
A crônica de hoje é dedicada a Dona Francisquinha do Lar de Emmanuel.
Colunista Guto de Paula/ Tv Web Barreiras.
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