CRÔNICA DE GUTO DE PAULA: O PORTA VOZ.
Algumas pessoas ao me encontrar nas ruas não perdem a oportunidade de além de o cumprimento formal relatar o que acontece nos bairros onde vivem. Como nem sempre tenho um assunto definido para abordar, de certa forma elas conseguem fornecer uma pauta, um assunto e uma reivindicação.
Quisera eu ter a possibilidade não só de atender a todas, mas também de ao relatar o problema pelas ondas do rádio, observar com satisfação que o Poder Público se manifesta e resolve o problema.
Algumas vezes isso acontece, porque a função do cronista não se restringe apenas a fazer criticas, mas também de serem os olhos e os ouvidos de quem tem possibilidade real de resolver muitos desses problemas.
Nessa abordagem diária misturada aos elogios e a constatação de que você está sendo ouvido, traz muita satisfação. Todavia são poucos os que trazem notícias boas, pois a maioria está angustiada e insatisfeita.
Relatam por exemplo a escuridão no seu bairro. O problema do acesso em muitos locais cuja influencia das águas da chuva deixam as ruas intransitáveis.
São problemas corriqueiros, como a falta de segurança a precariedade da saúde e a dificuldade de deslocamento de seus filhos na escola. As vezes até a própria condição física da escola.
Talvez pela força que a emissora de rádio estabelece e pela audiência que nem se sabe de qual tamanho seria, essas pessoas me assediam nas ruas e me fazem até o arauto de suas necessidades mais urgentes.
Passo a ser o porta voz dos desejos de um povo que precisa ver as coisas acontecerem e clamam para que esses problemas corriqueiros que foram tão comuns em épocas passadas sejam solucionados com essa proposta de mudança.
Mas também sou cidadão, também pago meus impostos e também moro na mesma cidade. A diferença é que por força do destino tenho a oportunidade de me expressar livremente pelas ondas do rádio.
Nem sempre o que levo ao ar agrada a todos. Mas como disse não estou a serviço dos poderosos e nem dos que prometem, mas nada cumprem.
Esses cuja visão periférica é muito limitada e só conseguem enxergar as conveniências de sempre. Possuem memória curta e vivem na mediocridade de suas propostas bem pessoais.
Sem atrelamento político, sem intenção de ofender e apenas com a proposta de alertar aos que detém o poder que os problemas existem e incomodam muita gente.
O povo está angustiado, porque dessa vez está de fato acreditando em uma mudança e tem visto que ela está acontecendo. As ruas estão sendo recuperadas e as entidades de classe estão sendo ouvidas.
Isso é importante, pois por muito tempo e em inúmeros mandatos passados isso não acontecia. Motivo então dessa pressa e dessa angustia de sonhar ou desejar que as coisas de fato aconteçam.
Como até a paciência tem limites, o povo quer saber quando os problemas financeiros serão saneados e os problemas prioritários sejam resolvidos.
A cidade cresceu muito. Na verdade sofreu um processo de inchamento demográfico pela ausência completa de planejamento estrutural. Com isso os problemas se tornaram ainda maiores e de onerosa e difícil solução.
Esses desafios precisam resultar em situações positivas. Esse é o desejo do povo que acreditou e acredita em mudança. Já entenderam que a união das forças se torna a forma democrática de mudar uma situação indesejável.
Mesmo porque, o povo também entendeu que quem não tem competência não se estabelece.
A crônica de hoje é dedicada ao amigo e ex vereador Lucio, ao amigo Gileno o Chaveiro e a todos os que acreditaram na mudança que precisa acontecer.
Boa Tarde!
Colunista Guto de Paula/ Tv Web Barreiras.
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