CRÔNICA DE GUTO DE PAULA: POSTOU? ATRASOU!
As reclamações sobre o serviço prestado pelo CORREIOS se sucedem, são frequentes e nada acontece. Porém, na mídia e com altos custos a propaganda afirma o contrário. Fazendo dessa empresa pública um ícone no serviço de postagens e encomendas.
A realidade é bem outra. Tudo que é postado demora muito. Tem encomendas que nem chegam ao destinatário. Chegam até no local de distribuição, mas o proprietário não é avisado como deveria e elas retornam ao local de origem, porque não foi entregue o aviso de recebimento ao destinatário.
E naturalmente existe um prazo de permanência na agência, quando o usuário não recebe o aviso à encomenda volta.
Em contra partida a propaganda enganosa de bons serviços seque de vento em popa. Sobra até dinheiro para financiar Olimpíada, que convenhamos se dependesse do serviço prestado em Barreiras, ainda não teria acontecido.
O que falta é estabelecer prioridades no gerenciamento e possivelmente promover concurso público para preencher as dificuldades operacionais existentes.
Quando os militares assumiram o governo em 64, o CORREIOS estava em maus lençóis. Fruto de ingerências e incapacidades. Esse mesmo governo tão criticado abriu concorrências para as franquias. Milhares delas foram autorizadas em todo o país.
Em pouco tempo e com administração eficiente elas salvaram a imagem decadente do sistema de Correios. Por muitos anos melhoram sensivelmente o sistema.
Nó decorrer dos anos que se seguiram essa eficiência criou ciúme e inveja na administração central. Os particulares estavam prestando serviço superior e produzindo muitas vezes mais que o sistema público.
A retaliação e as cobranças sistemáticas do Correios sobre as agencias franqueadas aumentou gradativamente. Exigências sem sentido lógico e racional foram à tônica do momento. Culminando no governo petista que possivelmente via as franquias como uma concessão do governo militar aos seus apadrinhados.
Se a intenção na época da concessão foi essa não vem ao caso, pois elas funcionavam com regularidade e precisão. E se cumpriam seu papel servindo a comunidade com capacidade maior que a própria agencia oficial, que mal haveria nisso?
Todavia sem conseguirem adaptarem-se as exigências estupidas e caríssimas a maioria delas fechou as portas. A burrice e a incompetência venceram a eficiência. O Correios é hoje a realidade que a mídia cara e mentirosa propaga: Atrasos e reclamações!
Coisa de um Brasil falido, inoperante, confuso e corrupto. Assaltado por um governo assistencialista e seletivo ao prestar serviço publico.
Acredito até que se essa crônica fosse postada no Correios, ia chegar com atraso ao destino. Caso chegasse.
A crônica de hoje é dedicada aos ex-proprietários de franquias que tentaram salvar a reputação de um serviço publico que deveria funcionar e só funciona na mídia.
Colunista Guto de Paula / Tv Web Barreiras.
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