CRÔNICA DE GUTO DE PAULA.
A Lei municipal que pretende regulamentar e taxar as placas comerciais em frente aos estabelecimentos de comércio é coisa antiga. Começou por se cobrar por toda a extensão da fachada, depois um gestor mais ousado estabeleceu que seria por metro quadrado. Mais tarde em outra gestão tiveram a ideia de cobrar por centímetro quadrado. E hoje segundo reclamação de comerciante o ultimo critério prevalece, porem com um valor bem superior.
Existem dois pontos que precisam ser considerados: uma deles é a dita poluição visual que já aconteceu e de repente passou a ser uma verdadeira epidemia. Outro ponto é que com o comércio em visível declínio devido a crise não parece nada correto aumentar a taxa de divulgação.
Punir o comércio numa situação como essa não parece ser nada oportuno, nem pela tentativa de arrecadação muito menos para coibir a questão da poluição visual.
Não há duvida porem que a nova gestão necessita muito arrecadar mais impostos e mais taxas devido a situação bem caótica que encontrou na transição de governo. Porem se faz necessário pensar que o comercio de um modo geral ainda é um gerador de empregos e que muitos comerciantes reduziram não só horas de trabalho como também a própria mão de obra.
Esses reflexos do desemprego hoje estão visíveis, tanto no aumento do índice de violência para na insatisfação e desconforto de muitas famílias que estão vendo no dia a dia as consequências de uma crise econômica e financeira jamais vista na cidade.
Bem correto é dizer que em região agrícola onde o agro negocio cria uma situação de equilíbrio comercial estes reflexos são bem menores que os que estão sentidos em cidades eminentemente industriais. Lá sim existem pessoas desempregadas aos montes.
Aqui o reflexo é sentido nas ruas e avenidas. Nas placas que anunciam vendas e alugueis. Comercio forte que hoje fechou as portas e um assustador momento para corretores de imóveis que embora exista oferta não consegue fechar negócio.
Realidades que Barreiras nunca sentiu com tanta força e tanta evidência, momento de pensar serio em novas alternativas. Economizar o máximo e viver uma realidade que anteriormente poderia ficar para depois.
Enfim, estamos em crise e se você pretende vender ou alugar sua propriedade lembre que a plana de reclame tem que ser bem pequena senão o prejuízo será bem maior.
A crônica de hoje é dedicada aos comerciantes locais que estão vivendo momento de muita dificuldade.
Guto de Paula / Colunista Tv Web Barreiras.
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