CRÔNICA DE GUTO DE PAULA: O GRANDE DESAFIO
Quando um administrador público abraça uma causa respaldada em planejamento técnico se torna possível melhorar tanto a saúde, a educação e a infraestrutura.
Na saúde não basta construir novos postos de atendimento sem que os que já existem não estejam funcionando adequadamente. Ou seja, com equipamentos, remédios e paramédicos para atender a demanda. Na política antiga e com a pretensão de adquirir respaldo muitos optaram por construir novos sem qualquer compromisso de equipa-los de forma suficiente e lógica. Primeiro porque o custo de fazer não é tão oneroso como o de equipar e abastecer de instrumentos e pessoal durante todos os dias do ano. Isso é o que já conhecemos como autêntica obra de fachada.
A educação tem suas complexidades, pois a nova administração tem que dividir suas ações entre recuperar escolas e ao mesmo tempo disponibilizar tanto equipamentos como formar equipe de profissionais com competência para que o ensino ministrado valha de fato a pena. Para que a excelência buscada se torne uma realidade. Para tanto se faz necessário envolver não só o corpo docente e discente nesse processo, mas também os pais e familiares da comunidade em todo o processo educacional.
Quanto a infraestrutura já conhecemos diariamente o que existe e o que nunca tiveram a preocupação que existisse. Em administrações passadas os esforços e as ações nunca foram planejadas nem receberam qualquer espécie de orientação lógica. Os trabalhos quando existiam estavam sempre espalhados pelos recantos da cidade. A comunidade não conseguir ver o que estava sendo feito porque a concentração de esforços não existia.
Seria simples concentrar os esforços e as ações em um bairro periférico com toda a disponibilidade e força operacional. Em poucos meses de trabalho ou até em apenas um mês seria possível com que todos vissem que algo de importante estaria sendo feito. Concluída essa obra a concentração de esforços passaria para outro bairro e no decorrer do mandato muitos deles ou até todos poderiam ser modificados para melhores condições de vida. Porem quando as obras estão dispersas não é possível imaginar que o gestor público esteja de fato trabalhando.
O cuidado que precisa ser observado é que essas obras propostas precisam ser feitas com qualidade, com planejamento técnico e com organograma de trabalho. Coisa que administrações passadas não conseguiram ou não quiseram adotar.
Hoje a cidade está em abandono total. O acesso aos bairros periféricos é sempre dificultado com ruas completamente esburacadas. Ausência de calçadas, cruzamentos bloqueados por valas, faixas de pedestres apagadas ou fora de padrão. Essas e aquelas mazelas que conhecemos todos os dias e que nos causam prejuízos materiais e não deixam de comprometer nossa segurança em trafegar.
Esses são os desafios da nova administração que está tomando forma e sentido nesses primeiros dias do ano. Fazer o que nunca foi feito com seriedade e competência. Com respeito pelos munícipes e com estabelecimento de prioridades básicas.
Só assim é possível se avaliar ao final de um mandato se houve de fato mudança ou se mais uma vez ficamos apenas na esperança.
A crônicade hoje é dedicada aos valentes integrantes do corpo de bombeiros de Barreiras que arriscam suas vidas diariamente para as tragédias da vida não sejam tão determinantes. Trabalhando sem a totalidade dos equipamentos necessários mas fazendo a diferença como verdadeiros profissionais.
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