CRÔNICA DE GUTO DE PAULA: ADEQUANDO O INADEQUADO.
Como já é de costume, não se pode agradar a todos a todo o momento. Sendo assim o primeiro escalão de secretários já está composto. Em linhas gerais trata-se de pessoas que reúnem conhecimento, experiência e competência. Se assim não fosse não seriam escolhidos para ocuparem tão importantes cargos.
Porém medir competência não é uma tarefa muito fácil, já que não basta ser competente nem capaz de ocupar um cargo se não estiver alinhado com a situação de poder. Seja então essa a razão porque nessas situações figuras ilustres ficam de fora.
Isso não é crítica, é apenas uma realidade, pois na politica de nos seus meandros de entendimento é muito normal isso acontecer. No final das contas todos entendem e os que ficam de fora esperam que lá adiante as coisas mudem e possam então ter uma chance de demonstrar sua capacidade.
A grande tarefa do momento é arrumar a casa e tomar conhecimento da atual situação. Que são os contratados e quem são os concursados. Aonde direcionar a mão de obra disponível e colocar em funcionamento as secretarias constituídas. Coisa muito complicada de se fazer pois exige uma complexidade imensa para equilibrar os interesses que sempre existem.
Não se pode esperar que a roda administrativa começasse a se movimentar, enquanto todos esses problemas administrativos não forem resolvidos. Pode levar alguns dias, mas enfim não é a primeira vez que isso acontece e no final tudo acaba se encaixando.
Quando a gestão passa apenas para uma reeleição. Nada disso acontece, não existe necessidade de se fazer nenhuma transição. Agora é diferente. Um poder de muitos anos estava estabelecido e devido a vontade da maioria do eleitorado um novo poder se estabelece. Gerando grandes mudanças administrativas e politicas. Demitindo, exonerando, levantando lista de servidores e admitindo novos. Tudo muito natural e necessário, que não é concursado sabe que sua aposta terminou e reconhece passivamente que a regra desse jogo funciona exatamente dessa maneira.
Movimento semelhante acontece na Casa Legislativa onde os gabinetes vagos serão ocupados por outros assessores. Ainda prevalece o fato de que concursados estão assegurados e que contratados dificilmente vão permanecer em seus cargos.
Tristeza para uns e alegria para outros. Porem todos sabem dos riscos de dependerem de cargos indicados por políticos. Ao final do mandato não existe mais sustentação para quem não é concursado. Mesmo reunindo enorme competência como é o caso de alguns, os novos tempos ditam novas regras e trabalhos de muita expressão e conhecimento terminam indo pela correnteza de interesses maiores.
Mas enfim que as casas tanto Executiva quanto Legislativa se ajustem com brevidade e a máquina do poder esteja com as engrenagens bem lubrificadas para gerar situações favoráveis para o povo. A função do executivo é criar situações favoráveis, realizar obras e recuperar as que precisam de conserto enquanto o papel do legislativo será sempre o de fiscalizar o que está sendo feito e o que precisa ser feito. Não se trata portando de fazer oposição ou situação mas sim de cumprir seu papel legislativo. Seu compromisso sagrado com o povo que durante a companha foi apenas um discurso mas que agora é um dever.
A crônica de hoje é dedicado aos diretores e gestores das escolas que forma votados recentemente para produzir ensino de qualidade em todo o município de Barreiras.
Guto de Paula / Colunista Tv Web Barreiras.
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